Com os vários pedidos de mel das pessoas vizinhas descobriu-se o seu potencial económico e resolveu-se aumentar o efetivo apícola para dar resposta ao mercado. Nasceu a necessidade de construir uma melaria com o mínimo de condições higiênicas para satisfação das necessidades do mercado e além da melaria fizemos uma cozinha com a intenção de transformar os excedentes, em 2004.
Para haver um melhor aproveitamento das instalações, tentamos explorar a doçaria tradicional quase esquecida e dando a ela o seu devido valor. Com as receitas que eram feitas pelos nossos avós e vizinhos, neste caso os caramelos tradicionais que a avó Belmira da Ribeira Quente nos ensinou, os rebuçados tradicionais que eram feitos pelo Sr. António Madeira das Furnas, na década de 60 do século passado, o milho torrado com açúcar que era feito pela Sr.ª Fátima Vertentes para mandar para os Estados Unidos, a pedido dos que estavam lá e as papas grossas que eram feitas pela Sr.ª Maria dos Anjos Borges e que era o jantar ou almoço de muita gente antigamente.
Também fomos para produtos inovadores, produzindo queijadas de mel, pudim de mel e compota de tamarilho biológico.
Continuamos a fazer uma recolha de receitas quase esquecidas da doçaria Açoriana e com a comercialização dos nossos produtos, contribuímos para a nossa valorização gastronómica.
Atualmente, a nossa produção são os Caramelos e Rebuçados Tradicionais, o Mel e seus derivados.